quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Axel Witsel: «Vai ser bom jogar numa equipa com Hulk»


Belga fala nas dificuldades em que sentia em marcar o brasileiro no Benfica

Axel Witsel diz que vai ser bom ter Hulk na mesma equipa, numa entrevista ao site oficial do Zenit, em que o internacional belga fala das dificuldades em que sentia quando tinha de marcar o avançado brasileiro nos jogos com o F.C. Porto. O médio também dá a entender que a transferência para o clube russo não foi tão repentina como se deu a entender, contando que já falava com o compatriota Nicolas Lombaerts há mais de um mês.


A transferência do Benfica para o Zenit aconteceu na segunda-feira já depois do mercado português ter fechado, no último dia que os clubes podiam inscrever jogadores para as provas europeias, mas Witsel dá a entender que já há um mês que tinha conhecimento da possível transferência para São Petersburgo, revelando que já tinha conversado com Lombaerts, defesa belga que está no Zenit desde 2007. «Falei com ele há um mês. Pedi-lhe informações sobre São Petersburgo e ele disse-me que era uma cidade muito bonita. Estou muito contente por ir para um grande clube, o melhor da Rússia», começa por destacar.

O jogador já sabe alguma coisa sobre a cidade, mas mais sobre o clube que já defrontou por duas vezes. «Joguei pela primeira vez quando ainda estava no Standard, depois uma segunda já no Benfica. Já sabia que o Zenit é uma excelente equipa. Vi alguns jogos nos últimos tempos. Vi a vitória sobe o Spartak por 5-1, não foi?», perguntou antes de ser corrigido (5-0).

Quanto aos novos companheiros. «Tem excelentes jogadores, como o Shirokov, o avançado que não sei pronunciar o nome (Kerzhakov), Danny, Bruno Alves, Lombaerts e, claro, Denisov». A estes jogadores falta ainda acrescentar Hulk, talvez o jogador que Witsel defrontou por mais vezes. «Sim, de facto era eu que o marcava no Benfica nos jogos com o Porto, é um jogador muito forte e com grande qualidade. Vai ser mesmo bom jogar numa equipa com ele. Ele sabe tomar decisões, ganhar bolas e é muito bom a driblar. Além disso, é muito forte fisicamente. Por isso não era fácil para mim jogar contra ele. Era muito mais fácil para nós quando ele não jogava contra o Benfica. É muito perigoso», comentou.

Uma conversa à distância, uma vez que Witsel, que vai jogar com o número 28, continua ao serviço da seleção da Bélgica e ainda nem falou com o treinador Lucinao Spalleti. «Assim que chegar, vou falar com ele. Parto logo a seguir ao jogo da seleção», contou, revelando que vai levar apenas «roupa e a namorada». «Ela está muito contente por mim e está disposta a ir para qualquer lado comigo. Ela já me disse que íamos para uma das cidades mais bonitas do mundo, está muito contente com isso e eu também, claro», contou ainda.

Fonte: maisfutebol.iol.pt 

Sem comentários:

Enviar um comentário