A Nova Zelândia tinha uma ligeira possibilidade de seguir em frente e, por isso, arriscou nos primeiros minutos, apenas os minutos que o Brasil precisou para assentar o seu jogo. Sem grande pressão, o escrete tomou conta do jogo e as oportunidades sucederam-se junto à baliza neozelandesa. Com um pouco de maior pressão, os golos acabaram por surgir, dois em apenas seis minutos, com forte marca portista. No primeiro, aos 23 minutos, Danilo rompeu na zona central, combinou com Leandro Damião, passou entre os centrais e marcou com facilidade.
Seis minutos depois, toque genial de Marcelo, com o calcanhar, a soltar Alex Sandro que ofereceu o segundo de bandeja a Leandro Damião. O domínio brasileiro materializava-se em golos que podiam ter sido mais até ao intervalo, com destaque para uma oportunidade gritante desperdiçada por Neymar. A Nova Zelândia, apenas com um remate de longe, baixou os braços.
Estava tudo decido e um terceiro golo a abrir a segunda parte, aos 51 minutos, reforçou essa ideia. Livre de Marcelo, a defesa neozelandesa falhou em toda a linha e Sandro surgiu destacado, junto ao segundo poste, a encostar. O Brasil podia relaxar ainda mais, por isso faz ainda menos sentido a expulsão de Alex Sandro com dois cartões amarelos em apenas cinco minutos. O primeiro numa bola dividida nas alturas e um segundo numa alega simulação que parece não existir. Uma expulsão que afasta o lateral dos «quartos» e que deixou Mano Menezes furioso.
No outro jogo do grupo, o Egipto bateu a Bielorrússia por 3-1 e assegurou o segundo lugar. Salah (53m), Mohsen (73m) e Abouttreika (79m) marcaram os três golos dos «Faraós», enquanto Varankov salvou a honra dos bielorrussos a três minutos do final.
Classificação final do Grupo C: Brasil, 6; Egipto, 4; Bielorrússia, 3; Nova Zelândia, 1.
Fonte: maisfutebol.iol.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário