Avançado do FC Porto começou no banco e Alex Sandro foi titular; «canarinha» regressa à final depois de 1988
No Teatro dos Sonhos, o Brasil ficou próximo da realidade de vencer, pela primeira vez, o ouro olímpico no futebol. Hulk começou a partida no banco, Danilo não saiu de lá e no lugar do Incrível do FC Porto apareceu outro dragão: Alex Sandro foi titular. Quem acabou por brilhar, porém, foram outros: Damião e Óscar construíram a vitória sobre a Coreia do Sul (3-0). O Brasil regressa à final das Olímpiadas. A última vez que isso aconteceu foi em 1988, em Seoul.
Os asiáticos começaram a partida de forma surpreendente. Pressionaram e encostaram o Brasil à baliza de Gabriel. Mas pouco a pouco, a «canarinha» foi sacudindo a pressão. Marcelo conseguia escapar mais vezes pelo flanco esquerdo, o mesmo em que jogava Alex Sandro, embora o lateral portista estivesse mais adiantado no terreno: jogava como médio.
No meio, Óscar começava a aparecer. O novo jogador do Chelsea teve mais bola e, aos 38 minutos, serviu Rómulo para o 1-0. O médio-defensivo apareceu na área e num remate rasteiro bateu o guardião sul-coreano. O resultado ia ficar assim até intervalo.
Um penalty e veio Hulk
No segundo tempo, a Coreia do Sul voltou a entrar determinada. Tentou o empate e ficou com muitas razões de queixa num lance na área brasileira: o árbitro fez vista grossa e deixou passar o penalty. Havia ainda 1-0.
Até que surgiu Leandro Damião. Cobiçado em Londres, o jovem avançado do Internacional brilhou em Manchester. Old Trafford começou por render-se ao ponta de lança aos 57 minutos, quando Neymar cruzou da linha de fundo, Marcelo falhou o remate e Damião, atrás, rematou seco para a baliza. O jogo parecia estar resolvido.
Faltava, porém, o ponto final. Óscar apareceu na jogada, mais uma vez. A bola ficou para Damião que teve bom trabalho de pés e, assim, bisou. Foi o sexto golo do avançado nos Jogos Olímpicos de Londres, o que fazem dele o melhor marcador do torneio.
Hulk veio logo depois, para substituir Marcelo, incansável na lateral-esquerda que ficou para Alex Sandro a partir daí. O marcador estava fechado, o Brasil garantiu mais uma medalha, mas na mente de todos está o ouro, algo que o «escrete» nunca conseguiu.
Se o fizer, parte para o Rio de Janeiro com um título inédito e sucederá à... Argentina. Para isso, vai ter de vencer o México, no sábado.
Fonte: maisfutebol.iol.pt
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