domingo, 12 de agosto de 2012
Hulk marca mas não evita ouro do México (2-1)
Confirmada a maldição canarinha no torneio olímpico; «incrível» saiu do banco e deixou marca, mas tarde de mais.
Ainda não foi desta! A seleção olímpica do Brasil voltou a falhar a medalha de ouro, perdendo para o México a decisão do torneio de 2012. Em Wembley, nem Neymar, nem Oscar, nem Hulk. Foi o ponta de lança mexicano, Oribe Peralta, a grande figura da partida, marcando os dois golos da sua equipa, que assim conquista um inédito primeiro lugar.
Alex Sandro foi o único jogador do F.C. Porto titular nos brasileiros, relegando Hulk para o banco. Mas os papéis inverteram-se logo aos 30 minutos, com o «incrível» a sair do banco e a deixar a sua marca na partida.
Numa tarde de grande desinpiração coletiva do Brasil, o «incrível» teve dificuldades para encontrar espaços, mas ainda viria a marcar o tento de honra da sua equipa, numa entrada em velocidade pela direita, no primeiro minuto dos descontos. Hulk voltaria a ter um lance de grande destaque, trabalhando na direita para o cabeceamento de Leandro Damião, que só com o guarda-redes mexicano pela frente cabeceou por cima. Foi o canto de cisne dos canarinhos.
Em Wembley, na sua primeira final olímpica, o México adiantou-se logo aos 29 segundos. Os mexicanos adiantaram-se logo na primeira jogada, aproveitando uma hesitação defensiva de Rafael, que perdeu a bola em zona proibida, permitindo a Peralta o remate vitorioso de fora da área.
A partir daí, os mexicanos organizaram-se nas imediações da sua área, convidando o Brasil a assumir a iniciativa. Face à ineficácia dos seus jogadores, Mano Menezes acabou por inverter a opção tática inicial, tirando Hulk do banco e lançando-o para o lugar do também portista Alex Sandro (30 m).
A reação brasileira foi sendo feita de forma descoordenada, e o México foi ganhando confiança, acabando por chegar ao segundo golo, numa boa cabeçada de Peralta, após cruzamento na direita. A partir daí, o Brasil, com os nervos à flor da pele, carregou, teve discussões em campo (Rafael foi substituído e saiu aos gritos com o colega Juan) e conseguiu apenas encurtar distâncias no tal golo de Hulk, que veio tarde de mais.
Apesar de esta ser a terceira final olímpica para o futebol brasileiro, a canarinha nunca conseguiu melhor do que a medalha de prata. O Brasil partia para esta final com claro favoritismo, diante de uma boa seleção mexicana, privada do avançado Giovani dos Santos, por lesão. Mas Peralta chegou para as necessidades.
Confira os onzes:
BRASIL: Gabriel; Rafael (Lucas, 84 m), Thiago Silva, Juan, Marcelo; Sandro (Pato, 70 m), Oscar, Rômulo; Alex Sandro (Hulk, 30 m), Leandro Damião, Neymar.
MÉXICO: Corona; Jiménez (Vidrio, 80 m), Mier, Reyes, Chávez; Salcido, Enríquez; Herrera, Fabián, Aquino (Ponce, 56); Peralta (R. Jimenez, 85 m).
Marcador: Peralta, 1 e 75 m; Hulk, 90 m.
Fonte: maisfutebol.iol.pt
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