A questão é simples: ou alguém dispara, prescindindo da companhia do outro, ou a palavra passa para o Benfica de Cardozo, que ficará com a liderança à mercê se os dragões não vencerem no AXA.
Dito assim, parece que a bola está do lado do FC Porto, mas o Braga não precisa de assumir a candidatura verbalmente quando o faz semana após semana em campo. Os minhotos correm pelo título, mas uma derrota acabará com o sonho e o empate pode permitir a descolagem das águias. O diálogo paralelo a esta conversa a três será travado por Lima e Hulk, os tais jogadores que já dividiram protagonismo na primeira volta (dois golos para cada), nos prémios mensais da Liga (dois para cada um) e até no percurso que os trouxe até aqui e que começou com uma primeira passagem quase anónima por Portugal.
É certo que a tabela dos melhores marcadores desequilibra a balança para o lado de Lima, mas o máximo goleador da temporada passada tem compensado com assistências o que tem perdido em remates certeiros. Num duelo entre treinadores que também têm uma história muito idêntica, discutem-se sobretudo competências coletivas que ganham expressão nos jogadores que decidem. Lima e Hulk são a sinédoque de um duelo decisivo. Quem vai ficar a falar sozinho?
Fonte: ojogo.pt
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