Se o feito se concretizar ainda esta época, a marca ganha relevância especial para o Incrível. É que, dos 10 que atualmente estão à sua frente, só quatro (Fernando Gomes Jardel, Abel e Cubillas) precisaram de menos tempo para atingir semelhante registo. É verdade que há outros com médias bem superiores - é o caso de Falcao, por exemplo - mas nenhum soube resistir ao interesse dos grandes clubes tanto tempo como o que precisou Hulk para estar na iminência de entrar num clube muito restrito, onde figuram grandes referências da história do clube, como Hernâni, Cubillas, Madjer ou Gomes. A braçadeira de capitão é um prémio por ser já, também ele, um ícone azul e branco. A velocidade a que galga terrenos tão difíceis de palmilhar como estes é outro, que vai deixar o seu nome gravado para sempre na história do FC Porto.
No somatório de todas as provas, Hulk já entrou neste top há alguns meses. Com 70 golos, é o sétimo melhor, mas esse é um ranking desigual, pois no passado mais longínquo as oportunidades eram muito menores. As competições europeias, por exemplo, só nasceram em 1955. E, até 1971, só o campeão participava. Além disso, até à década de 80, nunca o FC Porto disputou mais de seis jogos internacionais na mesma temporada. Bem diferente dos 17 jogados só na época passada para a Liga Europa.
Se descermos mais umas posições no ranking dos maiores goleadores de sempre dos campeonatos portistas, encontramos outro jogador do atual campeonato: Lucho González. Com o golo marcado ao Olhanense, há pouco mais de uma semana, entrou para o 30º lugar. Está a cinco do 25º posto, ocupado por Rui Barros, que agora só já marca (e bastante) pelo FC Porto Vintage.
70
Hulk já é o sétimo melhor marcador de sempre do FC Porto. Mas na Liga "só" o 11º.
Fonte: ojogo.pt
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