Alguns, nem conseguem antecipar um resultado: Braga e FC Porto são tão bons, tão fortes, tão potencialmente espetaculares que tudo pode acontecer - e o mais certo, o que mais apetece, é um jogão. Toni, Dito, Barroso e Secretário sabem o que gostariam que acontecesse e não o escondem: enquanto futebolistas, vestiram as camisolas de um e de outro clube. As marcas que ficaram são diferentes. Na conversa com os três primeiros, todos com origens minhotas e uma profunda relação ao Braga, que se prolongou para lá da carreira como jogadores e incluiu já experiências como treinadores, designadamente nas camadas jovens, é notório o entusiasmo pela carreira da equipa de Leonardo Jardim, que, de resto, estarão a apoiar, amanhã, na Pedreira. Secretário, que evoluiu profissionalmente no mesmo sentido, estará no sofá, a torcer pelo FC Porto. Quando se lhes pergunta como gostariam de viver este encontro que pode ser histórico para o campeonato, quase todos voltam à pele de jogador. Toni é a exceção: é da bancada que quer ver o melhor de tanta virtude na discussão do campeonato. Estes homens do futebol encantam-se com os movimentos ofensivos do Braga, com a solidez do percurso nesta Liga ao rubro, e com o incrível poder de decidir um jogo, de forma brilhante, a qualquer instante, que distingue o portista Hulk - nome comum na lista dos pontos fortes das equipas. É-lhes difícil encontrar fragilidades no Braga. As que enfrenta são circunstanciais: lesões obrigam a mudar a defesa mais do que Jardim gostaria, mas até isso tem sido contornado com sucesso por este fenómeno que mora no AXA, onde o FC Porto de Vítor Pereira entrará como líder, com dois pontos de vantagem e a obrigatoriedade de resistir às oscilações atípicas que têm dado tempero à Liga e deixam a história ao alcance do Braga.
Fonte: ojogo.pt
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