O reaparecimento de Kléber como titular em Braga, mais de dois meses depois de ter deixado de ser regularmente primeira opção, abriu de novo a discussão em relação ao que deve ser o ataque do FC Porto, instável desde a saída de Falcao e que, desde agosto, já registou quatro opções no eixo: além do próprio Kléber, também Walter, Hulk e Janko passaram por lá. Contas feitas, e sendo certo que nenhum se consegue sequer aproximar da eficácia de Falcao (precisava apenas de 83 minutos para marcar um golo), chega-se à conclusão de que a melhor opção é precisamente a única que aparentemente não é talhada para o lugar: Hulk.
O Incrível é, entre o trio que atualmente o treinador tem à disposição (Walter já saiu), aquele que de menos tempo precisa para marcar. Foi ele que esteve na maioria das grandes vitórias da época (embora Janko ganhe mais vezes) e, mesmo que não marque de cabeça nem goste de se dar à marcação dos centrais adversários, foi com ele que Vítor Pereira inverteu o ciclo negativo de novembro (derrota no APOEL, empate em Olhão e eliminação da Taça em Coimbra). A chegada de Janko, em janeiro, prometeu terminar a crise e devolver Hulk à extrema direita, afinal o lugar que prefere. Três golos nos primeiros três jogos igualaram o arranque de Jardel e deixaram água na boca; os sete encontros seguintes desmentiram as expectativas. Apenas um golo e uma quebra notória, que lhe valeu o afastamento e a repescagem de Kléber.
O brasileiro voltou a não resultar e foi já com Hulk no meio que o FC Porto marcou o golo do triunfo em Braga. Janko nem sequer saltou do banco, mas já se sabe que as suas características não são recomendáveis a uma equipa que defende a vantagem. Por tudo isso, a titularidade contra o Beira-Mar está aberta: Kléber não deve ter nova oportunidade, Hulk é aquele que os números recomendam, mas é com Janko que a equipa ganha mais vezes.
Fonte: ojogo.pt
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