Sete jogos, 16 golos, dois jogadores em grande destaque. Podia muito bem ser esta a síntese de um arranque de época quase perfeito do FC Porto. Não é difícil de perceber que James e Hulk têm elevado a qualidade de jogo da equipa para patamares ainda mais altos, mas esta constatação ganha ainda mais força quando se observa directamente a influência concreta dos dois jogadores nos números ofensivos do campeão nacional. Parece difícil de acreditar, mas a verdade é que James e Hulk tiveram uma participação activa em 14 dos 16 golos apontados pela equipa.
A influência do internacional brasileiro acaba por ser natural, tendo em conta um passado recente recheado de momentos de uma enorme qualidade, sobrando para James o papel mais surpreendente, sobretudo pela forma desinibida como iniciou este segundo ano no FC Porto. Neste momento, já ninguém terá dúvidas sobre a qualidade bem acima da média deste jovem colombiano, que parece ter abandonado definitivamente - e com apenas 20 anos... - o rótulo de promessa para passar a ser uma certeza.
Regressando aos factos, refira-se ainda que Hulk tem quatro golos marcados e outras tantas assistências para golo; James soma três golos, uma assistência e ainda participou decisivamente em mais dois golos. E isto tudo em apenas três jogos. Incrível. Curiosamente, sobram apenas dois golos sem participação directa de James ou Hulk, dois momentos que até parecem gémeos: roubo de bola de Belluschi no meio-campo ofensivo e remates certeiros de Kléber, com o Leiria, e João Moutinho, frente ao Setúbal. Duas excepções numa associação de sucesso que parece garantir uma quantidade ilimitada de soluções ao jogo ofensivo do FC Porto. Hulk oferece potência e mudanças constantes de velocidade; James prefere a técnica mais refinada, dinâmica e uma movimentação constante no campo, capaz de oferecer sempre uma linha de passe aos companheiros. Definitivamente, esta é uma companhia de sucesso.
-em ojogo.pt
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