Referência do Zenit, brasileiro busca vitória contra o Monaco na última rodada da fase de grupos para avançar na competição e convencer Dunga: "Vamos para cima"
Objetivo: voltar a vestir a camisa da seleção brasileira. Caminho: boas atuações na Liga dos Campeões. Na esperança de uma chance com Dunga, Hulk foca na competição europeia, com o Zenit mais do que vivo na briga por uma vaga no mata-mata. Terceiro colocado do Grupo C, o clube russo encara o Monaco na última rodada da fase de grupos, fora de casa, precisando apenas de uma vitória para avançar. Ainda com possibilidades de terminar na liderança - caso o Leverkusen tropece contra o já eliminado Benfica - o brasileiro não esconde a vontade de fazer história e chamar a atenção da comissão técnica da Seleção.
- O grupo está muito embolado, nós poderíamos estar um pouco melhor se não tivéssemos desperdiçado dois jogos em casa. Na Liga dos Campeões sabemos que é importante pontuar em casa. Vamos para o último jogo dependendo apenas de nós para conseguir a classificação. O jogo é difícil, o Monaco também não quer perder a chance. Mas vamos para cima. Estamos muito motivados. Voltamos a vencer nos dois últimos jogos, um pelo Russo e outro pela Liga dos Campeões, então estamos bem. Faltam quatro jogos para dar uma parada na temporada, dá para descansar um pouco com a família. Agora é dar o máximo para conseguir os objetivos. Estão de olho nas atuações pelo Zenit, nós jogamos o campeonato mais importante envolvendo clubes, é a principal vitrine para a Seleção - destacou o jogador, em entrevista por telefone.
Sob o comando de Luiz Felipe Scolari até a Copa do Mundo, Hulk dividiu os brasileiros, em uma relação de amor e ódio. Enquanto uma parte o defendia, outra não entendia a utilização do jogador em campo. O comportamento dos torcedores nunca influenciou o futebol do paraibano, que afirmou ter jogado de maneira diferente da que costuma atuar no clube. Se aparecer na próxima lista de convocados, o meia-atacante não vê problemas em repetir a função, caso seja a vontade de Dunga.
- Estava tranquilo, tinha a confiança do treinador, fazia o que ele pedia. Não explorava meu ponto forte, tinha que fazer meu trabalho taticamente, mas fazia na boa vontade, feliz, para vestir a camisa da seleção brasileira tem que estar disposto a ajudar. Abdicava um pouco do meu potencial. Se o Dunga me chamar é porque ele vê como eu jogo, com certeza vou estar pronto, vou dar o meu melhor. No clube eu jogo mais solto, mais a vontade, perto da área, sempre fazendo gols, dando assistências. Isso depende de cada treinador.
A regularidade do jogador em terras europeias despertou o interesse de gigantes do continente. Desde 2008, com números expressivos em Portugal, com a camisa do Porto, e atualmente na Rússia, Hulk recebeu sondagens de clubes de ligas expressivas, mas permaneceu longe dos holofotes, fato minimizado pelo atleta, que prioriza a sequência e produtividade individual.
- Claro que sei que alguns clubes chamam mais a atenção do que outros, mas o importante é eu estar bem. Não adianta eu ir para o Real Madrid ou Chelsea e não ter oportunidade de jogar. Independe de estar ou não em um grande centro, sei que estão avaliando.
Fonte: globoesporte.globo.com
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