Hulk até disfarçou bem a ausência de Falcao no início do ano, mas confessou ontem, em entrevista ao "Diário de São Paulo", que foge da área sempre que pode. "Nunca gostei de ficar lá enfiado e sinto-me melhor quando tenho liberdade", disse, acrescentando ainda que, apesar de ser o goleador do campeonato português, marcar não é uma obsessão: "Nunca conto os golos. Se me perguntar quantos fiz nesta temporada, por exemplo, não vou saber responder de cabeça." Das duas uma: ou o jornalista não lhe perguntou, ou Hulk não sabe mesmo quantos marca, porque a conta apresentada está errada. Diz o jornal que Hulk já vai em 39 golos. Na verdade, faltam quatro para lá chegar, porque, somadas todas as provas, o Incrível vai com 35 golos. "Nunca me preocupei muito com os golos. É claro que um atacante vive disso, mas sempre dei mais importância às boas participações do que aos golos. Até porque se jogar bem, eles acabam por aparecer." E segundo Hulk, tudo tem saído "conforme o planeado". Sobre o futuro, dribles e mais dribles. O jornal escreve que o FC Porto terá recusado uma oferta do Milan (uma suposta proposta de 21 milhões de euros...) e que agora também Inter e Chelsea lutam por ele. Hulk desconversa. "Sempre almejo o melhor, mas posso garantir que estou muito feliz em Portugal", remata o brasileiro, apostado em acrescentar mais dois títulos ao currículo.
Uma vaguinha para a Copa América, há?
Chamado duas vezes por Mano Menezes, Hulk conseguiu pouco mais do que treinar. Mesmo assim, não desiste da ideia de estar na Copa América, agendada para este Verão na Argentina. "Vontade, eu tenho. Trabalho bastante para cavar a minha vaguinha, mas tive poucas oportunidades. Tomara que este ano bom com a camisola do FC Porto faça o Mano lembrar-se de mim", diz. E reforça: mesmo que seja para jogar na área. "Selecção é outra coisa, né?", explica-se, depois de ter dito que não gostava de ficar lá enfiado. "Gosto mais de actuar fora da área, chutando, driblando e encarando o defesa de frente." Hulk conta ainda que tentou a sorte no Corinthians, mas era muito novo. "Quase não tiver chances e saí. Surgiu a oferta do Vilanovense, de Portugal, e me mandei", conta. Depois, já se sabe: Japão e Portugal outra vez, explodindo em definitivo.
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