Ainda não percebeu as razões da sua expulsão frente ao Borússia Moenchengladbach, mas reconhece que servirá de exemplo para moderar o seu temperamento. Justifica algum descontrolo com a obsessão pelas vitórias...
Na época passada não viu nenhum vermelho, mas ainda fica revoltado quando acha que as decisões são injustas. Ainda "esquenta" muito, como dizem no Brasil?
Infelizmente, às vezes há lances em que sei que estou certo, mas quem manda é o árbitro e tenho de aceitar. Nem sempre é fácil, porque no jogo estou de cabeça quente e quero ganhar. Quando há um lance duvidoso e estamos a perder ou empatados, acaba por se perder a cabeça. Quem me viu no ano passado sabe que não levei cartões por reclamar. Aprendi muito aqui para não falar tanto, tenho é que respeitar.
E este episódio da expulsão na Alemanha?
Ainda hoje me pergunto por que é que fui expulso. Eu nem sei falar alemão e ele não queria falar inglês. Deu-me amarelo porque disse que tinha sido falta e depois bati palmas e disse "muito bem" e ele deu-me o segundo cartão. É passado, tenho é de me focar em ajudar o FC Porto.
Serve de exemplo para moderar o temperamento?
Lógico. Todo o mundo sabe que não gosto de perder nenhuma bola, que não quero perder nenhum jogo. Vou estar sempre focado em dar o máximo, mas às vezes quero tanto ganhar que aparecem situações em que se perde o controlo. No ano passado não aconteceu isso e também não vai acontecer este ano.
Acha que vai perder a Supertaça por causa daquele momento?
Não, de certeza que não. Os adeptos do FC Porto podem estar descansados que vou estar em campo para essa final.
-em ojogo.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário