A lesão que Hulk alegava ter não o impediu de jogar pelo Zenit contra o Benfica, selecionador brasileiro não gostou e não o chamou à canarinha.
O novo selecionador do Brasil, Dunga, manteve Hulk fora dos particulares da canarinha no próximo mês, frente a Argentina (11 de outubro) e Japão (dia 14), explicando essa decisão com o facto de o avançado do Zenit ter sido dado como lesionado a 1 de setembro. O departamento médico do clube de André Villas-Boas informou que o ex-jogador do FC Porto iria parar quatro a seis semanas, mas Hulk, 13 dias depois, jogou pelo Zenit contra o Dínamo de Moscovo e, anteontem, voltou a competir frente ao Benfica, onde até marcou um golo. Dunga expressou a sua estranheza e ironizou com a forma veloz com que o avançado se recuperou, deixando-o agora de fora da lista de opções. Castigo? Talvez sim, talvez não, mas o certo é que Hulk, 41 vezes internacional, perdeu, para já, o lugar na canarinha.
"O médico [do Zenit] mandou um documento a dizer que Hulk pararia quatro a seis semanas, mas hoje as recuperações são muito rápidas. Na seleção, temos cadeiras vazias e, se alguém se levanta, vem outro que se senta no lugar, por isso [Hulk] vai ter de esperar para se sentar de novo. Mais à frente talvez tenha outra oportunidade", lançou o técnico, demonstrando desagrado com a situação. O maior beneficiado com a não inclusão de Hulk foi Robinho, que continua nos eleitos de Dunga.
Numa altura em que o sucessor de Luiz Felipe Scolari procura recuperar o ânimo do Brasil após a goleada (7-1) frente à Alemanha, na meia-final do Mundial, o caso está a agitar o grupo. Para os compromissos com Argentina e Japão, Dunga chamou os seguintes jogadores: Jefferson, Rafael Cabral (guarda-redes), Danilo, Mário Fernandes, Filipe Luís, Dodô, David Luiz, Marquinhos, Gil, Miranda (defesas), Luiz Gustavo, Ramires, Elias, Fernandinho, Oscar, Willian, Phillipe Coutinho, Everton Ribeiro (médios), Neymar, Diego Tardelli, Robinho e Ricardo Goulart (avançados).
Fonte: ojogo.pt
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