Trata-se do primeiro troféu de Vítor Pereira como treinador principal, enquanto que Helton, Rolando, Belluschi, Hulk e Varela estiveram nas últimas três edições e completam o “tri”. Os Dragões já arrecadaram, de resto, mais de metade das 33 edições já disputadas. No jogo propriamente dito, o domínio portista não foi materializado em golos e a vantagem de apenas um tento é manifestamente curta para tanto futebol.
O FC Porto chegou ao golo logo aos quatro minutos, num lance de insistência, que teve dois protagonistas:
Esta sucessão de jogadas de perigo, que culminou no primeiro golo dos campeões nacionais, serve de resumo para a primeira parte do desafio. Exercendo uma pressão asfixiante e circulando a bola com acerto, o FC Porto não deu qualquer hipótese ao rival minhoto durante 30 minutos. O 1-0 foi escasso para tanto domínio, sendo que Rolando e Hulk dispuseram de situações claras para ampliar a contagem.
No entanto, ao primeiro remate, os vimaranenses chegaram ao empate, por intermédio de Toscano, aos 33 minutos, na sequência de um pontapé de canto. Não se pode falar de uma reacção do FC Porto, porque o domínio territorial e o modelo de jogo continuaram a ser os mesm
Se na primeira parte o Vitória de Guimarães fez apenas dois remates, na segunda nem isso. O ataque vitoriano apenas pode ser medido pela pouca posse de bola conseguida no meio-campo do FC Porto. O controlo de jogo por parte dos portistas foi ainda mais acentuado e as oportunidades também se sucederam. Logo aos 49 minutos ficou um penálti por marcar sobre Ruben Micael. Aos 63, Maicon cabeceou pouco ao lado, na sequência de um canto de Hulk, que não se cansou, de resto, de semear o pânico entre a defensiva contrária, com sucessivas arrancadas. Aos 72, foram Kleber e Rolando a falhar, por pouco o desvio para a baliza.
Do outro lado, apenas Maranhão chegou a assustar Helton, mas a qualidade de jogo portista nunca permitiu que alguém duvidasse do destino da Supertaça, que está, mais uma vez, bem entregue. O troféu acaba por ser a cereja sobre o bolo da fantástica época
FICHA DE JOGO:
FC Porto-Vitória de Guimarães, 2-1
Supertaça Cândido de Oliveira 2011
7 de Agosto de 2011
Estádio Municipal de Aveiro
Assistência: 18.313 espectadores
Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)
Assistentes: Tiago Trigo e André Campos
Quarto árbitro: Hugo Miguel
FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Fucile; Souza, João Moutinho e Rúben Micael; Hulk, Kleber e Varela
Substituições: Varela por Falcao (66m), Ruben Micael por Guarín (66m) e João Moutinho por Belluschi (85m)
Não utilizados: Bracali, Sereno, Djalma e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira
VITÓRIA DE GUIMARÃES: Nilson; Alex, N’Diaye, João Paulo, e Anderson Santana; El Adoua, Leonel Olímpio e Barrientos; Targino, Toscano e Faouzi
Substituições: Faouzi por Maranhão (57m), Barrientos por João Alves (66m) e Leonel Olímpio por Pedro Mendes (72m)
Não utilizados: Douglas, Defendi, Dinis e Tony
Treinador: Manuel Machado
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Rolando (4m e 41) e Toscano (33m)
Disciplina: cartão amarelo para Fucile (58m), João Paulo (64m), Targino (70m) e N’Diaye (73m)
-em fcporto.pt
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